quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O tempo e do que ele é capaz


Eu sempre paro para pensar se nós vamos melhorar...
Será que daqui alguns anos vamos nos falar?

“E esse papo já não tem mais nada a ver.”


Eu sei o que fomos e o que seremos, mas tenho medo de dizer que não acredito mais nisso.
Daqui a dez anos eu não sei se reconhecerei muitos deles, mas farei de tudo para isso.
Esse papo de sempre é tempo demais e é pouco tempo.

Desculpa por tudo. Juro amor eterno

Nada vai fazer voltar, não é?!
Eu sei que você não vem.





Meu sonho é só meu


Ele me descrimina.
Fica achando que não chegarei lá.
Ele não enxerga a beleza da vida, que é arriscar sem ter certeza.
Afinal, é bom esperar o inesperado.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Parece, mas não é


Não vou mentir, eu tenho sede demais, mas se você virar para mim e falar sobre amor eu arrepio, fico vermelha, azul, laranja, roxa...
Pode não parecer, mas sou mais derretida do que imaginam e uma piscada meche mais comigo do que uma pegada boa.
Um sorriso pode ser capaz de abalar a minha estrutura e faz sair daqui de dentro outro sorriso mais que sincero e que são mais raros do que beija-flores entrando pela sua janela.

E não há mais um chão pra mim e não há nem mais solidão. Estou bem mais que só.


Será amizade? Como confiar em alguém que se aproveita de mim? Se aproveita?
E se de repente eu parasse, parasse de me fazer de boba.
Eu não preciso de amigos que façam isso. Tenho alguns amigos aqui que são apenas amigos. Do tipo que ajuda e tem qualquer tio de conversa comigo.
Mas no fundo quando eu olho para ele, vejo uma mescla de alguém que eu amo e que não conheço mais...
Se até os amigos que me conhecem tem certos pensamentos sobre um eu que não existe...
Em quem vou confiar inteiramente?

Pela janela da barca


Daqui vejo o mar azul e imenso.
Vejo os morros enormes.
Posso ver também os barcos feitos da madeira que saiu das belas árvores que estão na minha frente.
Só o que sobrou da mata atlântica...
O tempo passa e o mundo continua o mesmo.
Discursos sobre o quanto a natureza ainda agüentará.
Passam reuniões, protestos, acordos e o ser humano ainda visa, acima de tudo, os lucros.
Não importa o que acontecerá durante o processo, o resultado lucrativo vem em primeiro lugar.
E que se exploda o planeta.
A preocupação com a mata devastada, os animais extintos, a miséria, o desalojamento, a fome, a violência e o medo... O medo do que virá como conseqüência. Nada disso influência as atitudes de um capitalista puro.
E o mundo?
Ah, quando acabar esse, nós arranjamos outro.

Pessoas que se amam brigam. Será?


Alguns meses atrás, nós fomos a uma festa e curtimos cada segundo juntos.
Hoje eu me pergunto o que aconteceu naquela noite para que esse clima pairasse sobre nossa família.
Foi uma besteira que nós já resolvemos, entretanto, parece que não conseguimos mais tempo juntos desde aquele momento
Dizem que quando pessoas se amam demais elas tentem a brigar por bobeirinhas. Acontece em todo ciclo de amigos.
O que incomoda é que nunca briguei com as minhas duas melhores amigas.
Com uma delas, até que acontecem discussões e alguém emburra porque escutou a verdade que não queria. Mas brigas nunca chegaram perto.
Já com a outra, não tivemos nem alguma mágoa ou discussão. Na verdade, nunca houve alguma vibração instável entre nós.
Isso acontece exatamente porque nos amamos acima de tudo.
Qual significado da última frase?
Quer dizer que entre nossa família não existe amor suficiente?
Será possível?
Eu não agüentaria tudo de novo.
O meu coração já está fraco o bastante.
Desculpem.

Não desejamos mal


No momento eu estou achando o que sempre achei.
Que não agüento você ao meu lado.
Desculpe, mas você tem que entender que não te pertenço mais. Isso não e algo repentino, ou raivoso.
É só porque, quanto mais convivemos e por um tempo de pelo menos cinco dias, mais eu me dou conta do quanto irritante você consegue ser.
O dom de fazer perguntas demais é totalmente seu.
“não me faça perguntas e não lhe direi mentiras”
De dez em dez minutos você nos abençoa com alguma reclamação. Sobre tudo.
Então já virou fato:
Te amo, mas PLEASE, deixe-me.

Saudades e a Dependência que ela causa




O ministério da saúde adverte: comprar uma passagem para BH salva a sua vida e faz seu coração bater melhor
Me desculpe, admito que ame acostumei com a distancia.
“Hãm?”
Porque todo dia de manhã, antes de ir tomar banho e depois de espreguiçar, aplico a minha dose diária de saudade.
Faz, daqui três dias, dois anos e meio que sou dependente das saudades que sinto pela minha amiga amada que decidiu se aventurar por mais alguns bons quilômetros de lonjura.
Sábado meus olhos encheram de lágrimas que não escorreram, pois se acostumaram a secar depois de algum tempo
Agora esse tempo será ainda maior, pois enquanto eu ando em uma barca para chegar em I.G você está em um avião cruzando meio mundo para chegar em N.Z.
Desejo toda sorte e trate de estar no computador de noite que eu vou estar no meu de manhã.
Um beijo e um abraço igualmente enorme.
Não se preocupe, quando eu voltar das férias dobrarei a dose da minha droga adorada esperando até que você me tire do vicio.
Te amo e não esqueça... Estou morrendo de saudades.

Estado cívil: casada ou solteira?

Alguém pra fazer parte da sua vida de uma forma diferente. Com outros olhares e sorrisos. Ou ainda uma noitada com muita curtição.
Duas metades que se chocam eternamente e de forma inconveniente.
Como deixar essa vida viciante, vibrante, louca e como negar um carinho, uma gargalhada, confiança.
Saberia qual hora certa de roçar a VIDA pela ESTABILIDADE.
Saberia deixar de ser livre, mas ganhando outras experiências ainda não vividas, claro.
Estaria desperdiçando?! Estaria aprendendo?!
A sinuca ou o sofá, as luzes coloridas ou um filme romântico, a música ou o cinema, Bob ou Camões?
As brincadeiras e segurança valem muito a pena, mas as gritarias e as diferenças chamam e são atraentes, algumas de olhos verdes, outras de cabelos bagunçados, as com mais surpresas e claro, as fofocas e as gargalhadas. Incomparáveis. E essa palavra de liberdade “solteira” ou algo bom escutado ao PE do ouvido “minha namorada”.
A sensualidade, olhares, radar jogados fora, talvez um almoço e lavar a louça com nova amiga.
Como, afinal, qual cabe melhor hoje e agora?