quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pela janela da barca


Daqui vejo o mar azul e imenso.
Vejo os morros enormes.
Posso ver também os barcos feitos da madeira que saiu das belas árvores que estão na minha frente.
Só o que sobrou da mata atlântica...
O tempo passa e o mundo continua o mesmo.
Discursos sobre o quanto a natureza ainda agüentará.
Passam reuniões, protestos, acordos e o ser humano ainda visa, acima de tudo, os lucros.
Não importa o que acontecerá durante o processo, o resultado lucrativo vem em primeiro lugar.
E que se exploda o planeta.
A preocupação com a mata devastada, os animais extintos, a miséria, o desalojamento, a fome, a violência e o medo... O medo do que virá como conseqüência. Nada disso influência as atitudes de um capitalista puro.
E o mundo?
Ah, quando acabar esse, nós arranjamos outro.

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